quinta-feira, 27 de maio de 2010

Sinto muito num duplo sentido.


Minha mente deixa a realidade confusa aos meus olhos.
Eu não sei mais onde está a linha tênue que divide os meus -demasiados- sentimentos da realidade.
É como se eu fosse uma eterna criança, dando importância àquelas pequenas coisas. Àquele riso, àqueles minutos de silêncio confortável num abraço apertado, como se eu estivesse descobrindo o mundo sempre.

Eu sinto muito, todos os sentidos e sentimentos tocam minh'alma.
É como se eu vivesse num eterno adeus, como se eu desse importância pra cada toque, tentasse memorizar o gosto do beijo pra guardá-los na memória.
Eu sinto muito, clichês tocam minh'alma.
E sempre que eu lembro do seu sorriso a poesia em mim flui, direto para os seus ouvidos cansados.

Eu sinto muito, minha carência talvez seja insolúvel.
E talvez, o meu interior, quando jogado nú e crú na realidade não faça sentido.

2 comentários:

  1. Bem,
    Duplo sentido em vários sentidos ;)
    .
    Espero que no secar dos versos, ou melhor, antes da derradeira estrofe, possa vir a prosa do eu lírico direto como um raio solto sem rima. =)
    .
    boa sorte MESMO =)

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  2. Adorei, amor.
    Genial o duplo sentido!
    Queria escrever metade do que vc escreve!
    s2

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