domingo, 20 de fevereiro de 2011

5° andar

Deixo fluir todos os sentidos, envoltos em minha cintura num balanço calmo e preciso
que passa por entre as minhas pernas e sobe num gemido até o pé do ouvido.
O som emitido pede mais.
A carne pede mais.

Todos os poros clamam pelo toque da língua
Não é só questão de pele: o corpo vibra num contato de almas
num frenesi de movimentos, olhares, toques
numa transcendência em pleno chão da cozinha, no 5° andar de um prédio qualquer.

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