A intensidade ela tenta de qualquer maneira evitar,
e com superfluidades ela se abastece, se supre até que o conveniente diga chega.
Ao olhar-se no espelho ela só consegue ver uma caricatura,
um personagem moldado conforme a sociedade planeja: oco, com um sorriso no rosto.
Não fume, beba socialmente, remédio é coisa de louco, não sinta, não pense.
Ela, uma falsa à paisana, cujos segredos corroem a alma, tanto quanto os da puta, do cafetão, do bandido.
Ela, uma embalagem que engana.
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